Avanços nos tratamentos elevam chances de cura de câncer de mama a 95%

Avanços recentes na medicina diagnóstica e nos tratamentos do câncer de mama garantem 95% de chances de cura nos casos diagnosticados precocemente, dizem especialistas consultadas pelo R7. O número vale especialmente para os tumores com até 1 cm de diâmetro. Atualmente, não há mulher que não se preocupe com a doença. Esse é um dos tipos mais comuns de câncer entre o público feminino no Brasil e no mundo, de acordo com o Ministério da Saúde. Fica atrás somente do câncer de pele não melanoma, e responde por cerca de 25% dos novos casos a cada ano. Em território nacional, estima-se que 57.960 novos diagnósticos de câncer de mama sejam feitos em 2017, conforme estimativa do INCA (Instituto Nacional de Câncer).

 


Segundo a oncologista clínica do A.C.Camargo Cancer Center Solange Moraes Sanches, boa parte dos avanços no tratamento de câncer de mama atualmente se deve ao tratamento personalizado que a medicina oncológica dedica a cada paciente. Há aproximadamente 20 anos, todas as pessoas diagnosticadas com a doença recebiam o mesmo tipo de tratamento, afirma a especialista.

— Hoje, desde a biópsia é possível estudar o perfil biológico do tumor. As análises permitem identificar traços do câncer que são específicos daquela pessoa e que podem ser utilizados como alvo terapêutico.

 

Os estudos das células conseguem identificar, por exemplo, a presença de receptores dos hormônios progesterona e estrogênio — que, em caso positivo, favorece tratamentos com remédios que produzem menos efeitos colaterais que a quimioterapia. Além disso, as análises detectam a ocorrência do chamado HER2, conforme explica Solange.

— O HER2 é uma proteína que pode existir na célula tumoral. Ela aparece em 20% dos casos e tem um prognóstico um pouco mais pessimista. Quando ele é identificado em um número maior que o habitual, se torna um fator de estímulo para o crescimento do câncer. Nessa situação, os tumores são muito mais agressivos e dão metástase mais rápido. Felizmente, nas duas últimas décadas a medicina desenvolveu medicamentos com anticorpos específicos para o bloqueio do HER2, chamados de transtuzumab e pertuzumab. Nomes complicados à parte, eles combatem as células com HER2 sem permitir que elas se proliferem, de acordo com Paula Saab, da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia). A utilização desses remédios pode se dar em conjunto ou individualmente, depois de uma análise da situação de cada paciente.

— Quando ministrados em conjunto, esses medicamentos têm mostrado resultados muito animadores em relação à chance de cura nas pacientes que possuem HER2 superexpresso. A sobrevida de quem já apresenta metástase, por exemplo, subiu de três meses para uma média de quatro a cinco anos.


No que diz respeito à cirurgia mamária, os procedimentos também evoluíram: “Quarenta anos atrás, a operação na mulher com câncer retirava a mama, os músculos, os gânglios e até ossos sob a região mamária, absolutamente tudo”. Era a chamada mastectomia radical, segundo a mastologista da SBM.

— Hoje em dia, há estudos cada vez mais detalhados que mostram que quando você tira apenas o tumor, deixando margens livres ao redor, e depois faz radioterapia, os índices de cura, sobrevida sem doenças e mortalidade permanecem iguais aos da mastectomia radical.


Paula explica que os procedimentos que conservam os tecidos saudáveis são chamados de cirurgias conservadoras — e significam, necessariamente, a necessidade de realização de sessões de radioterapia. A boa notícia é que, mesmo quando o assunto é radioterapia, a medicina apresenta consideráveis progressos. A grande aliada é a tecnologia: as máquinas, por exemplo, já podem ser programadas para radiar apenas o tumor, preservando ao máximo os órgãos saudáveis adjacentes, diz Paula.

— Hoje, existem softwares que fazem cálculos muito precisos e te permitem escolher mandar os raios para lugares bem específicos, protegendo pulmão, coração, etc. Então, há menos efeitos colaterais da radio. O hipofracionamento também é uma técnica relativamente nova que tem trazido vários benefícios para as pacientes: ele diminui o número de sessões, então, uma paciente que faria de 25 a 30 sessões, que é o número padrão, passa apenas por 16. Mais moderna que isso somente a radioterapia intraoperatória — que possibilita à pessoa que tem câncer de mama receber, em uma única sessão durante a cirurgia para a retirada do câncer, toda a radiação que receberia ao longo de cinco a seis semanas após a operação. O equipamento é posicionado dentro da cavidade de onde foi retirado o tumor e a radiação é liberada com precisão na área afetada, de acordo com a oncologista clínica.
— Você já resolve o assunto naquele momento cirúrgico. Além da economia de tempo, o impacto emocional na vida da paciente acaba sendo muito menor. Entretanto, é importante ressaltar que a radioterapia intraoperatória é indicada somente depois de análise do caso de cada paciente, e está disponível apenas em centros que dispõem de aparelhagem especial — concentrados, atualmente, no Sudeste do Brasil.

 

Diagnóstico precoce e prevenção

Graças aos consideráveis avanços no campo dos tratamentos, o câncer de mama já não é mais tabu entre as mulheres — o que acaba por favorecer o diagnóstico precoce da doença, conforme conta a especialista do A.C.Camargo.

— Atualmente, se fala muito mais abertamente sobre esse câncer. Como os tratamentos estão mais eficientes, isso tira o medo da mulher de notar o nódulo na mama e fazer o diagnóstico. Vale lembrar, porém, que somente o autoexame — ato de apalpar as próprias mamas para identificar possíveis anormalidades — não é considerado suficiente quando o assunto é diagnóstico precoce. “O autoexame é importante, mas possibilita o diagnóstico somente quando o tumor já é palpável, e, geralmente, encontra-se em estágios mais avançados”, ressalta Solange. A médica reforça a importância da realização periódica da mamografia, que as mulheres devem fazer anualmente a partir dos 40 anos de idade.

— A mamografia é um exame que consegue identificar tanto lesões invasivas como lesões não invasivas que podem se transformar num câncer no futuro. Hoje em dia, existe ainda uma atenção especial às mulheres que possuem alto risco de desenvolvimento da doença, seja porque elas têm algum histórico familiar, com parentes de primeiro e segundo grau que já tenham apresentado tumores, seja porque foram diagnosticadas com alguma mutação genética. Para essas pacientes, há disponíveis, na rede particular, cirurgias redutoras de risco — caso da operação feita pela atriz Angelina Jolie em 2013. Quando os traços familiares de predisposição ao câncer são identificados, é recomendável que a pessoa se dirija a um oncogeneticista, especialidade recente da medicina que combina conhecimentos em câncer e genética. O profissional vai estudar a situação da paciente e avaliar a possibilidade da operação, afirma a médica.

— A operação promove a retirada da glândula mamária — o procedimento é chamado de adenomastectomia — e depois oferece a colocação de prótese. Aí existe a redução de 95% do risco de que ocorra o câncer de mama hereditário.

 

 
 
Fonte: R7 SAÚDE
//noticias.r7.com/saude/avancos-nos-tratamentos-elevam-chances-de-cura-de-cancer-de-mama-a-95-04022017

Imunização dos homens contra HPV ajuda na prevenção do câncer nas mulheres

A vacina contra o vírus do papiloma humano, HPV, é conhecida por proteger as mulheres do câncer de colo de útero, o quarto tipo mais comum da doença entre o sexo feminino. Mas, a partir de 2017, ela estará disponível na rede pública também para os meninos. “A lesão maior, que é o câncer no colo do útero, é nas mulheres. Mas quem transmite o HPV é o homem”, afirma Cecília Roteli, membro da Comissão Nacional de Vacinas da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). No primeiro ano, a idade para imunização será entre 12 e 13 anos. Até 2020, pretende-se ampliar o grupo para de 9 a 13 anos.
— Além das verrugas genitais, tanto nas mulheres quanto nos homens — lesões ‘benignas’, que não levam ao câncer – nos meninos ela vai proteger contra alguns tipos de câncer, como o de pênis ou da região anal.

 
Além disso, o HPV também pode provocar lesões pré-cancerosas, ou seja, que podem se desenvolver e se transformar na doença. A importância da vacinação fica ainda mais evidente quando se ressalta que aproximadamente 80% das pessoas sexualmente ativas vão entrar em contato com o vírus.
— A maioria delas vai eliminar espontaneamente essa infecção. Uma pequena parte vai ter uma persistência que vai causar uma lesão no futuro.

 
Entre os homens, o diagnóstico pode ser ainda mais complicado do que nas mulheres, já que não há sintomas quando a lesão não causa verrugas genitais.
— Ele passa sem perceber, justamente os vírus chamados oncogênicos, que causam câncer. Os exames para diagnosticar existem, mas são muito caros e, por isso, não estão disponíveis para a população em geral.
 
Idade

É recomendado que a vacina seja aplicada antes do início da vida sexual, já que ela é profilática, ou seja, impede que haja infecção pelo vírus. Entretanto, muitos pais e mães têm receio de que seus filhos vejam a vacinação como uma “autorização” para iniciar a vida sexual precocemente. Cecília alerta que essa mentalidade não pode prevalecer.
— Você vai dar a vacina para evitar uma infecção nos seus filhos.
A partir dos 15 anos, a vacina precisa ser dada em três doses. Antes disso, são apenas duas. Não há limite de idade para se imunizar, mas Cecília alerta que, para os mais velhos, a vacina vai proteger apenas contra os tipos de HPV com os quais a pessoa ainda não teve contato.
— É difícil que o adulto tenha entrado em contato com todos os tipos. Por isso, se você tiver a oportunidade, não hesite em se vacinar.

 

 
 
Fonte: R7 SAÚDE
//noticias.r7.com/saude/imunizacao-dos-homens-contra-hpv-ajuda-na-prevencao-do-cancer-nas-mulheres-28102016

Técnica promete remover esmalte escuro da unha facilmente

Difícil encontrar uma mulher que não goste de estar bonita, com o cabelo bem cuidado, pele e unhas. Esse último ponto é um dos que estão chamando mais atenção delas, nos últimos tempos. Isso porque, o mercado da beleza vem investindo pesado em novos tipos e cores de esmaltes, tudo para satisfazer a vaidade feminina. Os esmaltes fazem parte de uma verdadeira febre. Eles podem ser encontrados em muitas tonalidades diferentes. Mas, certas mulheres têm preferência pelas cores fortes e vibrantes, a exemplo do vermelho. Mas a hora de removê-lo ode ser um verdadeiro tormento. Mesmo com uso de acetona ou removedor, nem sempre todo o produto sai da unha. Além de não remover o esmalte por inteiro, as unhas podem ficar com várias manchas. Para acabar de vez com essa dor de cabeça, a mulher pode fazer uso de ingredientes simples, que estão ao seu alcance dentro de casa. Confira as dicas que serão passadas a seguir.

 
Como remover o esmalte

Para remover o esmalte com eficiência, sem deixar qualquer resquício, você vai precisar de removedor de esmaltes ou acetona, um pouco de algodão, uma escova de dentes que fique restrita a esse uso e creme dental. Como deu para ver, esses são ingredientes de fácil acesso, que qualquer pessoa tem em casa. O primeiro passo a ser realizado é colocar um pouco da acetona ou removedor e esfregar normalmente nas unhas. Ele vai retirar todo o esmalte. Para aproveitar o melhor do produto, procure não encharcar o algodão demais, concentrando a retirada na área da unha. Evite contato com a pele, isso pode ressecá-la. Feito isso, você vai notar que o canto da unha vai ficar com resquícios do esmalte. Aí é onde vai atuar a outra parte do processo. Pegue um pouco de creme dental e coloque na escova. Em seguida, passe em cada uma das unhas, fazendo movimentos circulatórios, sem deixar de escovar bem os cantos. Para que a técnica atinja a eficácia desejada, deixe o creme dental agir na unha por alguns minutos. Depois, é só lavar as unhas com água corrente. Para manter suas unhas e mão hidratadas, depois do processo, coloque um pouco de creme hidratante para mão e unhas.

 

 
 
Fonte: R7 / REMEDIOCASEIRO.COM
//www.remedio-caseiro.com/tecnica-promete-remover-esmalte-escuro-da-unha-facilmente/

Conheça as doenças que provocam queda de cabelo

Você tem percebido que seu cabelo anda caindo em uma quantidade fora do normal? Na maioria dos casos, a química em excesso é a principal causa do problema, mas ele pode ser também uma consequência de que algo não anda bem no organismo. Algumas doenças podem provocar queda dos fios, por isso é importante prestar atenção nos sintomas para que o diagnóstico seja feito com antecedência. A dermatologista especialista em cabelos, Aline Donati, explicou quais transtornos podem causar queda de cabelo e como eles podem ser tratados.

 
LÚPUS

Doença autoimune, a lúpus afeta a própria imunidade da pessoa ataca o organismo. Ela pode acometer só a pele, mas também pode afetar outros órgãos do corpo humano. A doença pode afetar o couro cabeludo de duas formas: a primeira e mais simples delas é chamada de lúpus cutâneo. Normalmente, a queda de cabelo ocorre em um local pequeno e específico da cabeça e faz com que a pessoa perceba e procure ajuda rapidamente. A segunda forma é o lúpus sistêmico, que é menos facilmente perceptível. É uma doença que acomete o corpo inteiro, por isso é mais grave do que uma simples queda de cabelo — não chega a formar falhas tão visíves, mas pode gerar uma queda difusa, menos intensa.

 
MENOPAUSA

A menopausa afeta a raiz do cabelo, uma vez que ela precisa dos hormônios femininos para poder fortificar os fios. Quando ocorre a menopausa, os hormônios diminuem no organismo, causando um desequilíbrio e fazendo com que aumente a queda de cabelo. Segundo a especialista, essas quedas são mais intensas em mulheres que têm tendência a ter calvície.

— Na menopausa, além da queda de cabelo, há um afinamento e um ressecamento dos fios.

 
ALTERAÇÃO DA TIREÓIDE

A relação entre alterações na tireoide e a queda de cabelo ainda não é totalmente conhecida, mas os sintomas são reais. Segundo a especialista, o hipertireoidismo, que é quando a tireoide trabalha mais do que o esperado pelo organismo, há uma queda de cabelo intensa. Quando o caso é de hipotireoidismo, não é exatamente a queda que pode ocorrer, mas sim o enfraquecimento dos fios.

 
ANEMIA

A anemia ocorre quando há deficiência de ferro no organismo, fazendo com que a pessoa sinta fraqueza, enfraquecimento de unhas e dos fios. É muito comum que os cabelos caiam quando uma pessoa desenvolve a anemia, podendo gerar até falhas no couro cabeludo.

 
DEPRESSÃO

A dermatologista explica que a tristeza da depressão em si não causa a queda de cabelo, mas as consequências dela: se a pessoa para de se alimentar, é natural que o cabelo comece a cair. Em relação aos antidepressivos, Aline afirma que eles normalmente não causam o enfraquecimento dos fios, contudo, remédios como os anticonvulsionantes (que estão sendo usados para combater enxaquecas, por exemplo) têm a queda de cabelo como efeito colateral.

 
ESTRESSE OU TRAUMAS

Traumas, sustos ou estresse excessivo pode sim causar a queda dos fios. No entanto, diferentemente o do que a maior parte das pessoas pensam, esse trauma não vai fazer os fios caírem imediatamente, mas, sim, três meses após o susto ou estresse excessivo. Isso porque o cabelo demora três meses para começar a cair, e outros três para parar.

 
INFLAMAÇÃO NO COURO CABELUDO
Existem várias possibilidades de inflamação do couro cabeludo — e todas elas podem resultar na queda dos fios. Só que nesses casos, os fios que já estão para cair são estimulados a se soltarem do couro cabeludo. A especialista listou as principais formas de inflamação: ceborreia muito intensa e queimaduras por causa do sol expulsam os cabelos que estavam prontos para cair.

 
CALVÍCIE

A calvície é uma doença genética que atinge mais homens do que mulheres — eles podem vir a perder todo o cabelo, enquanto as mulheres podem ter algumas falhas.

 
ALOPÉCIA AREATA

Também chamada de “pelada”, a doença pode até mesmo deixar a pessoa sem pelo algum no corpo. É uma doença autoimune, mas diferentemente do lúpus, só atinge o cabelo.

 
SÍFILIS

Desde 2013, há uma epidemia de sífilis no Brasil, e assim como o lúpus, ela pode ter uma forma de doença sistêmica que faz o cabelo cair difusamente.

 

 
 
Fonte: R7 NOTÍCIAS
//noticias.r7.com/saude/fotos/seu-cabelo-esta-caindo-conheca-10-doencas-que-provocam-queda-de-cabelo-08082016#!/foto/1

Suplementos vitamínicos na gravidez são ‘perda de tempo’

O consumo de suplementos vitamínicos durante a gravidez é um desperdício de dinheiro porque a maioria das futuras mães não precisa deles. Pelo menos de acordo com uma nova pesquisa publicada pela revista eletrônica especializada Drug and Therapeutics Bulletin. O estudo alega que uma análise dos produtos e dados disponíveis mostrou que eles não melhoram a saúde de gestantes e fetos, mas que mulheres grávidas deveriam manter o consumo de ácido fólico e vitamina D, além de manter uma dieta saudável. Segundo os pesquisadores envolvidos, o consumo de 400 mg de ácido fólico por dia pode comprovadamente proteger o feto contra anomalias no cérebro e na coluna vertebral, ao passo que uma dose diária de 10 mg de vitamina D é recomendada para que mãe e bebê tenham ossos saudáveis.

 
Mas o excesso de vitamina A, por exemplo, pode causar danos ao feto. ‘Comendo por dois’. No estudo, os pesquisadores dizem que grávidas podem se sentir coagidas a comprar suplementos multivitamínicos caros, mas que elas precisam resistir ao marketing das empresas.
 
“Os únicos suplementos recomendados para todas as mulheres durante a gravidez são ácido fólico e vitamina D, disponíveis a custos relativamente baixos”, diz o estudo. Pesquisadores sugerem que dieta é quase totalmente suficiente para dar nutrientes Janet Fyle, do Royal College of Midwives, insitituição que forma enfermeiras-parteiras, acrescentou ainda que mulheres não precisam “comer por dois”. “Encorajamos gestantes a ter uma dieta saudável e variada, incluindo frutas e legumes e frescos, além do suplemento de ácido fólico. Comer por dois é um mito. É necessária apenas uma quantidade balanceada de comida”. Health Food Manufacturers’ Association, entidade que representa a indústria dos suplementos alimentares no Reino Unido, contestou a pequisa e insiste que uma proporção significativa de mulheres em idade fértil não está obtendo nutrientes suficientes apenas com o que consomem no dia a dia.

 
 
Fonte: R7 NOTÍCIAS
//noticias.r7.com/saude/suplementos-vitaminicos-na-gravidez-sao-perda-de-tempo-diz-estudo-12072016

Cesárea é liberada se houver trabalho de parto antes da 39ª semana

A resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) que proíbe cesáreas a pedido da gestante antes da 39ª semana de gestação já tem uma exceção. Mulheres que entrarem em trabalho de parto antes do prazo estipulado pelo CFM podem optar pela cirurgia, de acordo com nota publicada nesta terça-feira (21), pela diretoria da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). A entidade, que participou das discussões sobre a resolução do CFM, afirma que o médico que aceitar fazer o procedimento antes de 39 semanas não corre risco de praticar infração ética, desde que a mulher esteja em trabalho de parto. O CFM, questionado, informou que a avaliação está correta, porque não estaria caracterizado o agendamento.

 
Divulgada nesta segunda, a resolução do CFM deverá ser publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (22). A nova regra é uma resposta a uma série de iniciativas adotadas pelo Ministério da Saúde para tentar reduzir o que ficou conhecido como “epidemia de cesáreas” no Brasil. O País detém um dos maiores índices desse tipo de procedimento no mundo. Em hospitais particulares, 80% dos nascimentos são feitos por meio dessa cirurgia.
 
Ministério quer reduzir cesáreas, mas evita fazer restrições

Na prática, a resolução do CFM libera o agendamento da cesárea depois da 39ª semana. Uma medida mais flexível do que as diretrizes sobre o tema, publicadas pelo Ministério da Saúde. No documento do governo, a recomendação é de que a cesárea a pedido da gestante somente seja realizada quando já há sinais do trabalho de parto. Com isso, haveria garantias de que o bebê estaria pronto para nascer e não seria prematuro.

Questionado pelo jornal O Estado de S. Paulo, o presidente do CFM, Carlos Vital admitiu a divergência com a recomendação do governo.

“Não haveria motivo para esperar. Com 39ª semanas, o bebê já está pronto para nascer. Há um risco de que, a mulher entrando em trabalho de parto, seja mais difícil conseguir fazer a cesárea”, disse. “Se a mulher não quer passar pelas dores do parto, esse é um direito.”

O professor da Universidade Federal de Pelotas, Bernardo Horta, afirmou que o ideal seria que governo e entidades médicas ampliassem os esforços para tentar reduzir a falsa ideia de que cesáreas são livre de riscos.

 
 
Fonte: R7 NOTÍCIAS
//noticias.r7.com/saude/cesarea-e-liberada-se-houver-trabalho-de-parto-antes-da-39-semana-22062016/